quinta-feira, 2 de abril de 2009

Cartas do Caipira Matuto - parte 2


Querida Ysmarin,

E não é que eu me meti em outra confusão? Lá estávamos nóis na Igreja atrás do tal de Seu Dumas quando um monte de guarda da cidade atocaio a gente. Mas errepente um deles resorveu mata um amigo e o capitão deles mandou a gente embora rocurar o tal padre nos calabouços onde ele tava sendo torturado. Na hora pensei: Puxa vida! Esse padre deve ter desviado dinheiro da cestinha de domingo. Mas ai o Inhô eustrume disso pra nóis que a cidade tava dominada por um antigo rei que tinha vortado. Achei bem engraçado sabe? Como que um rei antigo volta, domina uma idade dessa largura e o rei novo num faz nada pra acabar com isso? Bem, eu num sou rei entaum naum devo entender dessas coisas de política mesmo. Ai o Reustrume me disse que esse tal de rei deposto podia ameaçar todo o país e a até a terra dos erfo. Num sei se isso é verdadi mas di qualquer forma eu sugeri atocaiar esse desenbestado. Mas ninguém sabe onde ta esse homi. Eu me ofereci pra achar ele, afinar eu sou capaz de achar qualquer caça quando ela anda com as duas pernas, caga e mija. O Reustrume preocupado com a espada que a gente tava carregando preferiu que a gente resgatasse o Padre pois ele podia nos dizer oque fazer com a espada ardita. To falando da espada Mardita. Xó! Sai! Não é hora de eu te dar comida cadela purguenta! Bom, como eu ia dizendo nossa tarefa era ir salvar o Padre.
Fui junto por dois motivu du bão. O primeiro era verificar se meu tapete num tava nesses tal de calabouço e o segundo era, hummm, bom, nenhum motivo é mais importante que o tapete, e como eu já procurei por ele em todos os locais lógicos não custa continuar procurando nos ilógicos. Mesmo que isso custe todos os meus miolos no processo.

Para entrar no calabouço e sarva o Padre a gente pegou um barquinho, seguiu pelo rio podre da cidade de Uruborvis (me falaram que era Corvis, mas o lugar fede que nem um lixão, então usar um urubu no nome combina mais). Um canal nos levou até a grade de um largo cano de esgoto. Entramos arrancando a grade e caminhamos no lugar apodrecido que conseguia feder mais que os peido da tia Joaquina Repolho. Caminhando pelo esgoto batutei que seria muito mais inteligente eles fazerem canos que não permitissem que pessoas entrassem por eles e invadissem um lugar onde pessoas são presas. Mai enfim, eu num sou nenhum fazedô de esgoto intaum minha opinião num vale mermo.

Numa trifurcação nosso guia (um dos sordados de Reustrume cujo nome ainda num
marquei) disse que o mapa era pra direita. Mas preferi ir pra esquerda afinal o tapete podia estar lá né. Dei uma corridinha pra num atrasar o Soldado e o Joãoni (esse tava mais mau humorado que de custume ). Mas o chão tava mais liso que chão de fábrica de sabão e eu acabei derrapando e caindo dentro de uma fossa cheia de dejetos e esqueletos humanos. Ainda bem que meus amigos escutaram meu grito de: Ai lasquera! Cai na bosta! E vieram me ajudar. Me tiraram da merda e começaram a me encarar como se tivesse um monstro gigante atrás de mim saindo da fossa.
__ Tem um monstro gigante assustado atrás de mim né? – disse eu.
__ Isso mesmo... – disse Joãoni antes de começar a botar o café da manhã pra fora.

O bicho devia ser feio mesmo. Pra ficar longe dele eu escorreguei de barriga pra longe. Quando me levantei para alveja-lo vi porque o Joãoni vomitou e fiz o mesmo por acidente em cima da Mardita que fielmente tava do meu lado. Passando o nojo me recompus e comecei a atirar na criatura que mais parecia uma catota gigante de nariz cheia de tentáculos de ranho. Um desse tentáculos estava quase dando cabo do Sordado. Mas minhas flechadas combinadas com o medo que a coisa tinha da tocha do Joãoni foram suficientes para que ela fugisse.
Depois dessa rápida peleja nóis continuamo seguindo o mapa. Invadimo a cadeia e matamo alguns guardas que inocentemente estavam no lugar errado.
Saquiei os coitado e peguei a erva do diabo deles. Depois que eu fumei o treco deu um branco esquisito. So mi alembro de ter procurado pelo Padre em várias celas e dispois nois te achado o danado após abatermos o torturador. Que pra nossa surpresa nem humano era! Uma estranheza só!

Com o padre em nosso poder nós deixamos o lugar do mesmo jeito que entramo. Não do mesmo jeito porque o Joãoni resorveu sarva outros detentos. Uma muito mitida e uns outros pé rapados. Infim, nois deixamos o Padre na casa de um homi com uma geladeira cheia de guloseimas que eu fiz o favor de ajudar a consumir antes que a validade fosse perdida. Ele naum agradeceu minha gentileza e ainda não nos deu abrigo pelo detalhe da gente estar fedendo ( e no meu caso pingando) a esgoto.

Como bons mindigos que nois tava parecendo a gente começou a habitar uma casa que tava impedida por estar sendo engolida pelo rio. Nisso o sordado vortou onde tava o padre para buscar informação sobre oque fazer com a espada e eu fui nas tapeçaria locar atrás de informação sobre o tapete. Num achei nada mas tivi a idéia de buscar informação com a nobre que a gente tinha libertado. Mas pra isso eu tinha que convencer o grupo. Por sorte foi facim facim.. eles caíram que nem dois patos! Principalmente o Joãoni que tem a incrível capacidade de acreditar em tudo que lhe contam, mesmo tendo uma cara de desconfiado. Disse que caso encontrássemos o tapete todos nossos problemas acabariam. Bom pelo menos os meus sim e os deles por não precisarem mais me aturar hehhehehehe eu tava muito matuto nesse dia!

O Sordado vorto e o Padre disse que a espada tinha que ser escondida em lugar revestido de pedras. Resorvemo esconde o Tesaum das Bruxas no cemitério da igreja que eles já tinha revirado. Mas isso seria só no dia seguinte. Por hora eu precisava
entregar um guarda chuva para um rapaz que apareceu procurando por ele aqui na
nossa casa cai-num-cai.

Mas fica tranquila meu bem. Já já eu dou fim nesse tal de rei doido antes que ele pense em fazer alguma coisa com algum erfo!

1 comentários:

Tuan disse...

Ahahaha!
ai caramba... esse Teddy é fueda!