_ DEMÊNCIA! Não agüento mais sua palavras pérfidas demônio das profundezas! A partir desse dia nunca mais irá me atormentar. Meu pai, o rei, encontrou um sacerdote que irá exorcizar-te! Nunca mais irá me perturbar! Sou um caçador de dragões agora e não importa o que faça eu irei triunfar!
_ Não seja tolo Hidenheart... jamais irá triunfar no caminho que escolheu! Veja seu
irmão Julei! Ele já derrotou vários dragões e goza de respeito de todo o reino.
Tudo porque utilizou esperteza para derrota-los!
_ Silêncio demônio! Meu irmão é um fraco e como ele existem centenas de caçadores nesse mundo. Que para alcançar o troféu maior não poupam meios para caçar e matar dragões! A falsa vitória não nos traz a verdadeira felicidade! Não sou como meu irmão! Tento me manter puro de coração, e jamais decairei! A Ordem da Adaga de Madeira é o caminho do ser humano! O caminho do impossível, enfim, É O MEU CAMINHO!!!
_ Saia daqui antes que eu dilacere sua alma como eu fiz com a desse corpo decrépito que um dia chamou de mãe!
. . .
_ E essas foram as ultimas palavras que ouvi antes de sair da segura fortaleza de meu pai o duque de Miozak. Mas isso aconteceu há três anos atrás, hoje em dia o demônio que possuía minha mãe foi exorcizado e minha família vive uma paz nunca antes experimentada.
_ Mas senhor. Não entendo ainda porque veio para terra tão longínqua...
_ É simples meu caro escudeiro Deniom, aqui posso me aprimorar na “Grande Academia dos Mistérios” enquanto caço dragões!
_ Já faz três meses que sou seu fiel escudeiro. Porém senhor, tenho que te perguntar uma coisa...
_ Pergunte sem receio meu jovem.
_ Só existem fracassos na Ordem da Adaga de Madeira?
_ É claro que não! Existem lendas de vários caçadores que apenas com uma adaga de madeira conseguiram eliminar inúmeros dragões!
_ Lendas! Sem comprovação não existe a verdade... você quer me iludir com mentiras!
_ Acalmesse! Sei que parece loucura minha dedicação em tentar fazer aquilo que provavelmente ninguém realizou de verdade. Mas antes que decida deixar de ser meu escudeiro me acompanhe até o local de minha mais valorosa batalha nesse reino.. . .
_ Grande! Estamos em uma ruína abandonada no meio de uma enorme planície sem sinal de vida. É isso que iria me convencer de que SUA ordem é sã?
_ Não exatamente. Vê essa corrente em minhas mãos?
_ Como não veria, ela é enorme!
_ Pois bem; han, han, durante seis longos meses eu utilizei essa corrente para aprisionar Lyce, o mais temível dos dragões negros, nessa fortaleza para que eu pudesse desafia-lo a hora que quisesse. Essa corrente era magicamente indestrutível e o dragão não conseguia se afastar mais de 2 km desse local.
_ Sei como termina essa história! O encantamento da corrente durou seis meses e senhor foi derrotado, certo?
_ Simplificando, sim porém...
_ Se...se... senhor! Tem um dragão negro aproximando-se!
_ Magnífico! É Lyce! Esconda-se atrás de alguma ruína e presencie o que um caçador de dragões da Ordem da Adaga de Madeira pode fazer!
_ Não se preocupe comigo...
.
. .
Assim Hidenheart mais uma vez atira-se contra seu mais cruel e enigmático oponente, Lyce o dragão das escamas intransponíveis. Por um momento meus olhos encheram-se de lágrimas e me faltam palavras para descrever a emoção que senti em ver um simples ser humano lutar contra um dragão de tamanho poder, armado apenas com uma adaga de madeira! Foi um combate rápido!
Hiddenheart foi sincero em seus ataques, belíssimos! Entretanto as escamas do dragão eram realmente intransponíveis! E nenhum golpe conseguia ferir o monstro!
Infelizmente meu mestre tinha apenas uma frágil armadura metálica cobrindo seu corpo. E essa não fora suficiente para protege-lo de uma poderosa rajada ácida disparada por Lyce.
Deixando meu mestre a beira da morte o dragão parecia olhar para o corpo caído com pena antes de abrir suas enormes asas negras e voar para o horizonte e além!
Durante três dias e três noites meu mestre se contorceu pelas feridas deixadas pelo monstro, mas ele foi forte e levantou-se...
. .
.
_ Ainda desejoso em deixar de ser meu escudeiro?
_ Não senhor! Ainda acho loucura fazer parte de sua ordem, porém irei acompanha-lo pois acredito que algum dia irá derrotar um dragão e a partir desse dia eu serei o mais devoto de todos os caçadores da Ordem da Adaga de Madeira!
_ Vejo que é mais sensato que eu, quando tinha sua idade. Lembre-se, não é a mim
que você segue e sim o seu próprio desejo de descobrir se a esperança pode nos levar a algum lugar.
_ Jamais esquecerei essas palavras, senhor Hidenheart!
Fim da segunda crônica.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
No alto da montanha Guimbler olhava o paladino e a maga oriental correrem por suas vidas. Era algo que o divertia muito, e aparentemente ao Halfling também! Talvez ele poderia ser utilizado, pensava Guimbler enquanto se surpreendia em ver o m0nstro formiga ser atacado por um enorme homem com cabeça de boi que surgia no cenário. Era a briga de monstros mais impressionante que já tinha visto em sua vida. Aliais, a primeira. Sem muita dificuldade o homem vaca, ou homem bizerro, como preferir, esmagou a cabeça do outro monstro com sua enorme maça de metal.
Guimbler esperava ansioso que o mesmo acontece-se com o paladino que ficou parado olhando o combate. Infelizmente parece que o boi-man parou e ambos aparentemente começaram a conversar. Não era possível escutar oque eles diziam. Mas em sua mente Gumbler fantasiou o seguinte dialogo:
__ Mim monstro que vai comer você homezinho enlatado!
__ Não faça isso nobre criatura! Eu sou um guerreiro sagrado que espalha o bem e as mais engraçadas piadas pelos mundo! Além do mais você parece ser especial! E já que eu e meus amigos humanos somos loucos eu vou lhe dar esse colar! Com ele você vai nos ajudar a salvar o mundo e a criar os sindicatos!
__ Ein?
__ Não se preocupe! Meu discurso não faz o menor sentido! Mas com ele eu convenci um goblin azul idiota a nos seguir. Agora me ajude a subir esse barranco.
Incrivelmente, quando Guimbler parou de imaginar o dialogo, eles subiram a montanha e os encontraram no plato onde esperavam. Muito perpicaz Guimbler se escondeu atrás de Trechi. Que por algum motivo bizarro estava maior doque ele! Seja lá oque for que Guimbler estivesse dando para ele comer estava dando certo. Como previsto pela sua fertil imaginação o minotauro passou a seguir o grupo.
Sem a presença da maga que havia sumido e com a presença do novo membro. Eles continuaram a subir a montanha até encontrarem vários buracos nela. Usados por criaturas insectóides que deles sairam e partiram para cima do grupo. Sem muito dificuldade graças ao estupido minotauro que os seguia, eles derrotaram a ninhada. Nesse meio tempo Guimbler percebeu que Trechi estava indo quase que sem vontade para dentro de um buraco. Ele mandou e Trechi parou a contragosto.
Nisso o grupo explicou a Guimbler que eles estavam atrás de um elemental da terra primordial que lhes concederia grandes poderes para salvar o mundo. As loucuras dessas criaturas estavam cada vez mais sem limite, pensava. Mesmo assim disse que se esse era o caso era só seguir Trechi, afinal ele deveria estar sendo atraido por alguma força que valia a pena ser conhecida. Poder nunca era demais para Guimbler.
E assim o grupo desceu pelas tortuosas cavernas da montanha até chegar em um amplo salão infestado de criaturas com afinade pela terra. Como Bullets e Houvs (não sabe oque é um Houv? Então leia aqui ). Em certo ponto as várias criaturas do local queriam impedilos de continuar, mas Guimbler fez com que Trechi as distrai-se, oque não era muito dificil já que nesse momento ele estva com mais de 30 metros de altura).
Do nada surgiram pequenas criaturas que pareciam estar fantasiadas de cogumelo. Seria ridiculo, mas não era porque elas realmente eram cogumelos! Oque parecia ser o lider deles levou o grupo para conhecer o elemental primordial e Guimbler ficou assistindo fascinado Trechi dar conta de inumeros monstros. Claro que em sua cabeça ele imaginou como seria ve-lo fazer a mesma coisa com as cidades humanas que eles poderiam cruzar. Homicidio em massa era uma coisa que ele estava louco para tentar! E com a juda de Trechi as coisas ficariam bem mais fáceis e interessantes.
Como o grupo demorava para voltar Guimbler foi até eles. Eles estavam empacados diante do Cogumelo Rei que queria um pedaço de essencia em troca. Como Guimbler queria continuar assistindo Trechi, ele rapidamente cortou sua mão e deu um pouco de sangue para o cogumelo que ficou muito feliz. Se tivesse tempo ele cagaria na mão do mesmo. Mas não tinha.
O grupo voltou onde estava Guimbler e todos sairam do subterraneo da montanha por um atalho que o titanico Trechi escavou na terra. Depois da montanha o Clerigo do grupo deu o mapa que eles seguiam para Guimbler e o mesmo percebeu que ainda faltava eles irem atrás do poder da água, do fogo e do ar. Em sua mente ele ficou feliz por não ter que ir atrás de todos os elelementos de uma tabela colorida que ele certa vez viu em um livro de química. Como o mar estava mais perto decidiram ir em direção ao elemento da água.
Mas era um longo caminho e na viagem do grupo aconteceram muitas coisas dignas de nota. Mas isso fica para o próximo diário.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Factóide # 01 - 12/ 12/2001
(ao som de Nightwish, regado por uma garrafa de Whisky)
Sinto-me bem, por enquanto. Em breve meu corpo começara a reagir de forma estranha motivado pelo álcool que começo a ingerir nesse dia. Só fazemos aniversário uma vez por ano e para fixar essa idéia eu fiz um voto de beber apenas hoje, em excesso até que toda a bebida seja expelida na privada (se eu chegar a tempo..).
Queria poder dizer o quanto estou feliz nesse dia. Mas não estou, afinal amanhã faria um ano que eu estaria namorando a Alice, se naquele fatídico dia nos não tivéssemos terminado... Dane-se! Aquela cadela venenosa não merece minhas lágrimas! Tudo que fiz foi por amor e ela me desprezou. Foda -se!
Queria poder chorar e em desespero ficar, mas nesse dia em que deixo que minhas fraquezas me dominem eu me fortaleço para enfrentar mais um ano de vida.
Que garanto, será rico de novas experiências. Boas ou más...
Pedras, seres sem vida alheios a sentimentos. “Queria ser uma pedra” já me disseram. Nesse caso eu adoraria ter uma picareta...
Porque tudo que vejo é tão conturbado? Deixe-me brincar! Ainda sou uma criança, eternamente jovem e revoltada. SOCORRO! (Glup, Glup)
Se existe alguém a me observar, por favor dê um sinal! Algo diferente de meu computador e da garrafa demoníaca que está a minha esquerda esperando que eu a deguste! (Glup, Glup)
Silenciosa virtude
(Glup, Glup) Ô abençoada virtude
Mostre-me o caminho
A seguir através
Das trevas de meu ser
Nesse dia de sangue
Tenho vontade de rir (Glup, Glup)
Da grande comédia humana!
Mil açoitadas nesse infiel!
Vamos, o caminho é por ali
Pegue na mão de um cego
Continue o caminho
E veja o que surge! (Glup, Glup)
Não vá por ai!
Cuidado com os melões
Que tendem a te perseguir
Em todos os lugares
Enfim (Glup, Glup)
Chegaram! Sinto as primeiras reações da bebida! Meus braços começam a doer e
minha visão começa a ficar cansada. (Glup, Glup...) Revelação, preciso de uma para continuar a escrever. 12 ou 36 poses, vozes me perguntam. Uma pose de 4 já seria legal... Há! Há! Há! (Glup, Glup) (Glup, Glup)
Sensações!
Sensações! Sensações! Sensações! Sensações! Sensações! Sensações! Sensações!
Sensações! Sensações! Sensações! Sensações!
Boa música e bebida (essa última não muito), tudo que eu preciso (Glup, Glup) para comemorar esse dia!
Vamos dançar, todos de mãos dadas dentro de uma fogueira gigantesca.
Deliciemos-nos em ver nossos corpos crepitarem como folhas em meio às chamas!
Sinta o momento, viva e sofra!
Sofrimento, ô doce sofrimento! Avitae ou Virtue, tudo é vida e a resposta... Há! Você quer a resposta não é mesmo? Ela existe e garanto que não vai lhe agradar! (Glup, Glup)
Existem tartarugas por todos os lados, o mais importante é não deixar que elas te ultrapassem. Humilhação? Sim!
Dentre muitos Krayamons, Neros, Sadiels, Noflers, Hiddenhearts, Anacársis, Edwards, Radicais e Augustos com que mais eu me identifico? Sou todos e nenhum... Sou apenas EU.
A vida é um jogo. O ser humano é um jogador por natureza. Bem aventurados são aqueles que sabem jogar. Conhecendo as regras e os donos dos jogos. Ser o dono do jogo e ter com quem jogar é meu maior objetivo!
Não sintam medo, estou aqui para guia-los para fora desse mar de lama. Não sou ninguém, mas nesse dia eu (Glup, Glup) sou Guerra, Ódio e Esquecimento...
ROMA ALL US
Dia de Dor
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Apesar da precocidade eu me lembro nitidamente desse evento. Com quase quatro anos de idade a minha maior preocupação era apenas brincar de ser feliz. Para mim dinheiro, mulheres ou qualquer outra coisa não era importante. Apenas brincar, me movimentar e usar a imaginação para me divertir.
Em uma tarde de domingo eu e meu irmão brincávamos na casa de minha vó pois lá estava sendo feita uma grande faxina e várias coisas muitos interessantes para o imaginário de uma criança começavam a aparecer. Não me lembro ao certo de todas as coisas, mas não consigo me esquecer de uma coleção de vidros de perfume. Tinha todo tipo de formato, cor e cheiro. Não sei ao certo como que consegui, mas me diverti muito aquela tarde e na tarde de segunda feira eu estava louco para voltar para lá e continuar a brincar.
Minha mãe disse que eu deveria esperar meu irmão chegar da pré-escola para me levar (a casa que eu morava era a um quarteirão da casa de minha vó). Eu já havia almoçado e não agüentava mais esperar meu irmão. Estava ansioso demais para brincar! Tamanho era minha ansiedade que não me contive; abri o portão e fui sozinho para casa de minha vó.No caminho muitos conhecidos da família me cumprimentavam e acho que não entendiam porquê uma criança tão nova estava sozinha na rua... desci a ladeira decidido! Cheguei na casa de minha vó que estranhou eu estar sozinho, mas apenas me deixou brincar. Me diverti muito! Mesmo quando eu brincava sozinho eu era feliz! Tão pouco já me bastava naquela época. Até que já era tarde e minha vó me disse que era para eu voltar para casa do mesmo jeito que eu vim. Não entendi na hora e voltei subindo a ladeira que levava até minha casa. No final do morro avisto minha mãe e a namorada de meu tio. Minha mãe estava com cara de brava e quando cheguei até ela eu tomei muitas chineladas. Apanhei mesmo! Eu realmente não entendia que tinha feito algo errado mas estava sendo punido. Na época eu não entedi nada, mas com o tempo sempre me lembrei do dia em que minha mãe havia pensando que eu tinha fugido de casa. Foi uma fuga curta, sim, mas foi uma grande fuga!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
No dia seguinte após escaparmos da masmorra. Eu, Joni, Fresco, Enchin e Logan decidimos voltar no misterioso local e descobrir oque estava acontecendo. Mas antes nos preparamos. Eu relembrei algumas tecnicas de espada e depois fui com o Fresco até uma loja onde ele disse que ia me comprar uma armadura. No local eu encontrei uma bela armadura completa. Eu nunca havia usado uma pois eu achava incomodo. Mas agora que a idade se abateu sobre mim sinto que terei que me acostumar a usar uma. Afinal, ser golpeado por qualquer goblin insignificante que aparecese não era muito digno. Vesti a armadura e quando eu ia sair feliz com ela o vendedor mandou tirar porque meu companheiro Fresco não tinha como pagar por ela! Isso foi muito frustrante sabe? Eu quero ajudar esse pessoal. Mas eles não me dão condições de faze-lo! Enfim. Voltamos a igreja. Almoçamos e de lá fomos para a masmorra que ficava no pântano.Na masmorra nós andamos bastante antes de encontrar oque pareciam ser zumbis com várias runas tatuadas no corpo. Quase tive que destruilos sozinho porque a sala estava escura e meus companheiros dispostos a lutar não enxergavam nada por conta do Fresco que se escondeu segurando a fonte de iluminação do grupo. Depois dessa sala fseguimos para outras sem encontrar nada de muito útil, até que fomos emboscados com redes. Os mercenarios usaram alguma especie de Enchin e meus companheiros dormiram. Fingi estar inconsciente e vi que os mercenarios nos venderam para a sobrinha de Dumas. A meretriz nos colocou em uma sala e nos cobriu de oleo negro. Quando percebi que ela atear fogo na gente eu tentei conversar com ela em Eru (lingua dols demônios), mas ela era apenas uma idiota e não me entendeu, mas percebendo que eu não estava dormindo ela usou enchin e eu dormi. Quando acordei, chutado por alguem, entrei em furia, arrebentei as cordas e taquei uma rede em cima da bruxa que ficou imobilizada no chão. Fui perto dela e com uma cortina e apaguei a tocha que ela segurava. E para se defender ela usou um enchin em mim que me atordoou temporariamente. Dando tempo para que um lacaio esqueleto a tirasse da sala e lacrasse a porta. O esqueleto usava uma armadura completa enferrujada e vinha para cima de nós. E nesse momento as coisas começaram a dar muito errado!O grupo que já havia conseguido acordar e em maioria se desamarrar agiu! E no alto da inexperiencia eles começaram a cometer as maiores atrocidades! Principalmente Logan que correu para um canto da sala onde estavam nossas armas. Pegou o mini canhão de Joni e disparou contra o esqueleto que avançava para cima do Fresco. Mas o canhão soltou faiscas ao disparar e isso incediou o corpo já coberto de cicatrizes de fogo de Logan! Logan queimou como nunca! E para piorar o tiro disparado acertou na perna do Fresco que começou a sangrar e ficou inconsciente. Enquanto isso eu arremessei uma escrivaninha no esqueleto retardando-o. Depois parti para cima do mesmo de depois de uma rapida disputa de força com nossas espadas eu destrui sua arma. Antes que eu pudesse finalizar com a criatura a Enchin do grupo já havia apagado o fogo de Logan, pegado seu bastão e golpeado, com força que me impressionou, o esqueleto. Que desmontou na mesma hora. Nesse momento eu a passei a respeita-la um pouco mais e comecei a perceber que talvez ela use Enchin por se sentir fraca. Mas ela tem potencial. Basta ela ser orientada corretamente.Joni se soltou e nos três tentamos estabilizar o ferimento do Fresco. Depois de algumas tentativas conseguimos estabiliza-lo. Infelizmente Logan estava em situação muito pior. O fogo tinha consumido tanto de sua carne que poderiamos escrever em seus vários ossos brancos espostos! Considerando a situação e nossa total falta de capacidade em cura-lo eu decidi por acabar com seu sofrimento. Com um golpe rapido lhe decepei a cabeça. Pedi que o grupo saisse da sala e ateei fogo no lugar. Assim não sobrariam nada alem de cinzas do corpo do desatrado Logan. Assim ele não seria reanimado com enchin.Depois de sair da sala seguimos por alguns corredores e descobrimos estar perdidos em alguma fortaleza ou subterrâneo qualquer. Andamos bastante até chegar em um rio de bosta com uma madeira como ponte. Tentei passar com o Fresco em meu ombro mas a madeira cedeu e caimos no rio. Naquele momento eu quase morri pois eu estava usando a meia armadura do paladino. Literamente eu afundei como uma ancora! Joni e a Enchin tentaram nos salvar, mas se algo pode dar errado... dará! E ambos não suportaram meu peso e também cairam na bosta! Iamos todos morrer dessa forma patetica se om capitão da guarda não aparecesse com seus homens e nos resgatasse com ganchos.Depois disso o Capitão Cisne Preto, ou simplesmnte CCP para facilitar, falou um monte de coisa que eu não entendi. Voltamos a igreja. O grupo conversou com Dumas e em uma vã tentativa tentei descobrir se Dumas me entendia em Eru. Incrivelmente o bom velhinho era entendido nessa lingua. Que ele deve ter eprendido nos intervalos de seus estudos de fazer chá e bater em suas costas com um malho. Enfim. Nos conversamos sobre o motivo de eu estar nesse mundo e ele me disse que provavelmente quem me truxe o fez para usar meu sangue emj algum ritual. Eu já acredito que tentaram trazer algum demonio poderoso e por algum erro (o povo desse mundo faz muita cagada...) me trouxeram no lugar. Poderoso eu até fui... mas infelizmente eles me invocaram 20 anos depois de meu prazo de validade ter expirado.Aproveitei estar sendo entendido para dizer que a culpa de coisas ruins estarem acontecendo nesse mundo era da pessoas insisitirem em usar enchin. Dumas ficou maluco e me expulsou de sua igreja. Por eu ser contra oque todos acreditam e por eu ser um demônio. Que eles pensam serem todos maus. Mais uma vez eu estava diante de um povo ignorante e superticioso. Que graças a magia tinha alcançado um patamar de comodiade que a todo custo não queria abandonar.O resto do grupo, junto com um novo membro (cuja descrição meu jogador perdeu por estar na cozinha) veio até mim e fomos até o CCP que nos deu cavalos e nos mandou para algum lugar fazer alguma coisa. Aparentemente relacionado a sobrinha-lambisgoia-do-mau-ateadora-de-fogo-vadia-que-ainda-vou-matar. Como estavamos muito cansado decidimos acampar. Mas como sempre ocorre nesses momentos nos fomos atacados por duas criaturas peludas humanoides com garras enormes. Eles os chamavam de Gorax. Eu acordei e sem perder tempo cortei um ao meio enquanto Joni arrebentou a cabeça de outro com seu canhão. Tentei coltar a dormir mas percebi que alguem havia passado a mão em minhas costas. Olhei para trás e vi o Fresco. Nesse momento me senti bem menos cansado e machucado. Ele deveria estar usando algum enchin em mim! Parti pra cima e ele apontou para a Elfa. Como fazia mais sentido ela ter usado algo em mim eu fui tirar satisfação com ela mas Joni encostou seu canhão em minha cabeça e me impediu. Me acalmei e fui me remoer em meu canto tentando dormir e curar minha ressaca moral. Pois esses dias não estavam sendo fáceis, mas apesar disso começo a entender um poucdo melhor as coisas e estou novamente no caminho da espada.Mesmo sabendo que jamais voltaria para casa (pois o unico jeito seria aceitando o enchin que eu tanto odeio) eu estava um pouco mais tranquilo, pois eu tinha entendido que meu objetivo em vir para esse lugar era tentar por um fim em tanto enchin! E mesmo morrendo deixaria um exemplo a ser seguido. Um exemplo de alguêm que luta contra todas as dificuldades sem apelar para o caminho mais fácil. Uma barra de ferro pode ser dobrada, mas a vontade de um Krayamon é inabalavel!
sábado, 25 de outubro de 2008
Logo após deixar a Torre das Bruxas, Guimbler começou a andar sem rumo pelo mundo. Ao longo do tempo ele foi descobrindo que o mesmo era governado basicamente por humanos, que graças ao fato de se reproduzirem quase como porcos, eles eram em maior quantidade e mandavam. Também eram violentos, mesquinhos, miseraveis e um monto de outras "virtudes". Quanto mais ele os conhecia mais sentia vontade de mata-los e tortura-los. Não que no meio de suas viagens ele não tenha encontrado alguns bons. Mas por via das duvidas, Guimbler procurava dar um fim neles antes que se tornassem ruins. Sabem como é, Esbeth também era boa no começo, mas ela ficou ruim e como ela é humana isso se aplica a todos da raça dela, segundo o pensamento de Guimbler.
Em uma tarde qualquer ele estava andando pelo bosque quando foi encurralado por um bando de Goblins miseraveis. Sentiu pena sabe? E gentilmente pediu que fossem embora pois não acreditava conseguir nada de útil com a morte de tão patéticas criatruras, mas não foram e começaram a tentar ataca-lo e derruba-lo do alto de sseu disco flutuante de pedra. Mas antes disso Guimbler foi "salvo" por valentes carniceiros, digo, aventureiros que mataram os goblins.
Goblins mortos. Guimbler começou a analisar os aventureiros e calculou que não teria chance contra todos eles de uma vez. Um humano usava uma armadura brilhante e tinha um sorriso estupido na face, em contraste a sua espada suja de sangue. Outro era pequeno como uma criança e usava duas foices de mão única. Outra humana parecia ter os olhos rasgados e tinha poderes arcanos (essa ele analisou com carinho e teve várias idéias malignas em relação a ela). O último era um humano de manto e carregava adereços de alguma religião desconhecida por Guimbler. Que apesar de estudado não conhecia a maior parte da cultura humana.
O estranho grupo começou a falar coisas estranhas como salvar o mundo. Mudar a face da terra. Contruir casas para os pobres. Bolsa familia. Enfim, coisas absurdas que culminaram com o Paladino dizendo que ele era um ser superior e que deveria ir com eles. Guimbler riu por dentro e decidiu segui-los. Afinal o mundo parecia estar em guerra e era melhor estar acompanhado em caso de problemas.
O primeiro grande desafio do grupo foi subir um paredão rochoso. Guimbler se amarrou a sua "ilha" flutuante e fez com que ela o leva-se um ponto plano. De lá ele jogou uma corda que ficou a 2 mestros do chão. O grupo foi subindo um a um. Menos o paladino e a maga que não conseguiam alcançar a corda! Depois de muitas tentativas frustradas eles acordaram um monstro que vivia em uma caverna proxima. O monstro tinha 3 metros de altura e parecia um besouro humanoide. Ele partiu para cima dos dois e bravamente eles correram por suas vidas! Depois desse dia Guimbler nunca mais viu a maga. Que de tão assustada deve ter voltado para sua terra natal.
Mas por hora fico por aqui. A seguir descubra oque aconteceu com o paladino e porquê diabos o grupo estava subindo uma montanha!
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Crônica I - Sonhos Dilacerantes
As correntes de aço que prendiam o dragão tilintavam como nunca naquela noite sem lua. A escuridão era ainda maior pela presença do monstro que dentre os de sua raça pertencia aos negros. Esse dragão tinha oito metros do focinho a ponta da cauda. Suas escamas eram massisas e refletiam o brilho das estrelas.
A dez metros do monstro, protegido atrás de uma das três paredes da antiga fortaleza, estava uma figura inexpressiva de olhar perdido e triste. Hiddenheart, o caçador da Ordem da Adaga de Madeira. Seu objetivo naquela noite era provar, de uma vez por todas, que era capaz de vencer um dragão em combate um a um. Afinal essa é era devoção de vida. Que muitas vezes ficou por um fio, depois de sangrentos combates pelos quais havia passado antes desse dia. Mas Heart pensava que dessa vez seria diferente. Ele estava mais experiente e não poderia ser derrotado depois de ter mantido seu desafio em cativeiro por seis longos e agonizantes meses. Onde realizava combates semanais com o monstro. Conhecia os pontos fracos da criatura, bastava alcança-los e fazer com que a criatura sangrasse até a morte. Objetivo que queria cumprir, não por ódio aos dragões e sim pela crença de que essa era a única maneira de provar que era digno de continuar caminhando entre os homens.
Essa era a primeira vez que conseguirá capturar um dragão. A captura para um caçador significa algo como cinquenta porcento da caçada. E atrás da porcentagem final, Heart levanta seu forte corpo de guerreiro, coberto por uma cota de malha e joga o escudo de lado. Decidido a utilizar a técnica do “ataque total” ele sai detrás da muralha, já corroída pelas sucessivas rajadas ácidas do monstro, partindo para cima da criatura para um duelo final...
As cenas seguintes foram rápidas e de uma grandeza poética. Mesmo Heart não conseguindo provar que um reles humano é páreo para um dragão, ele consegue, através de muito sangue derramado, provar que os ideais abrem cicatrizes cada vez mais profundas na própria carne.
Caído ao chão da velha fortaleza com o peito dilacerado pelas garras do dragão negro, que descobrirá se chamar Lyce, e ao ver a criatura romper as correntes, ele se pergunta porque foi derrotado tão perto de seu objetivo de vida. A resposta talvez seja orgulho. Porém Hiddenheart jamais teria certeza pois o monstro, que foi seu único companheiro por seis longos meses, voava para bem longe sem ao menos olhar para trás...
Fim da primeira crônica.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Sexta, quatro da tarde. Tento me controlar mais a ansiedade toma conta de minha alma, pois logo estaria indo ao encontro do desconhecido na terra da garoa.
Seis da tarde. Começo a me trocar e a preencher a minha mochila militar de coisas básicas para sobrevivência em selvas urbanas ( pães pullman com presunto e queijo e um saco de bisnaguinhas panco ), começo a assistir U.S.A Manga, passava Fatal Fury I, ao termino peguei minhas coisas e parti ao encontro do primeiro membro do M.A.D.Seis e meia. Frente a uma catedral Tremere eu encontro Henrique (que interpreta muito bem mulher, mais que nunca deu a bunda e se você ofende-lo ele entra em frenesi) e começamos a descer uma avenida super movimentada (dois ou três carros por hora), quando a irmã e a amiga dela vieram se despedir da gente, depois de beijos e abraços nos continuamos nossa jornada rumo a casa do terceiro membro que ficava em Mogi Mirim (a cidade daquele time ruim que apanha sempre do verdão).
Sete e meia. Chegamos a casa do Mário (aquele americano que te pegou atrás do armário). Lá encontramos mais dois membros. Michel, o flagelado dos deuses e Cristiano, que resolveu ir na ultima hora. Lá discutimos sobre como seria o nosso mundo (sim nós estamos juntos criando um mundo de fantasia, não é lindo?). Até que os cretinos começaram a jogar xadrez e eu conformadamente tentei dormir em um sofá de um metro e meio!Hora incerta. Quando eu quase dormia o ultimo membro chegou e ansiosamente foi correndo jogar xadrez, Roberto, o pidão. Resumindo depois de muita zona todos nós seis conseguimos arranjar um canto para dormir, exceto Roberto e Cristiano que por falta de lugar tiveram que dormir em um colchão de casal.
Sábado. Cinco da manhã. Meu relógio biológico me desperta um minuto antes do despertador e vou para o banheiro fazer minhas necessidades fisiológicas e quando volto escuto Michel dizer que foi lindo encontra Roberto e Cristiano acordarem abraçados. A veracidade do fato é incerta, mais foi engraçado ouvir o Michel encher o saco dos dois a viagem inteira. Saímos da casa do Mário e fomos para a rodoviária de Mogi Mirim de onde pegamos um ônibus e partimos para São Paulo.
Dez horas da manhã. Chegamos no terminal Tietê. Pegamos um metrô até o Jabaquara e de lá não sabíamos o que fazer até que avistamos um grupo cujos membros eram cabeludos e estranhos, sabíamos que eram RPGistas só de olhar. Começamos a segui-los. Estabelecemos contato. E conseguimos que nós levassem para o Ibirapuera.
Onze da manhã. Depois de muito andar chagamos no Ibi. O lugar estava repleto de malucos iguais a gente, foi lindo. Depois de cruzar o parque chegamos no pavilhão onde estava sendo realizado o encontro. O lugar era enorme. Eram 130 mesas de jogo. Vários estandes de associações, clubes e organizações. Sem esquecer que a maioria estava vestido de vampiro. Tinha cada Malkaviano doido cara! Tinha uma japonesa de cochas grossas vestida de Sailor Moon, com dois rabos de cavalo na cabeça que chegavam no joelho dela! Tinha desde Indiana Jones até Cavaleiro Medieval. Sacerdotes. Toreadoras gostosíssimas. Em suma, tinha de tudo! Logo ao chegar nós fomos cada um para uma mesa jogar. Joguei uma aventura de Gurps Horror, que foi uma comédia, pois eu só sobrevivi porque era mau.
Duas da tarde. Eu, Michel e Cristiano fomos jogar uma aventura de vampiro e quando chegamos lá a aventura era de Gurps Cyberpunk. A aventura não foi muito fera mais tinha uma loirinha no grupo que era muito boa. No final meu personagem foi executado pêlos outros Pcs.
Seis da tarde. Nos reunimos depois de muito esforço e, seguindo o mesmo grupo da manhã, fomos para o hotel aonde passaríamos a noite. Quando estávamos saindo do metro começou a chover e debaixo de uma chuva desgraçada nós chegamos até o hotel. Depois de desembolsar dez reais nós subimos as escadas e chegamos no quarto que mais parecia um ninho de barata. Escolhendo a menos suja das camas eu tirei a minha blusa que me protegeu da chuva magicamente deixando toda roupa debaixo seca enquanto que os outros se encharcaram. O pior de tudo foi ter que dividir o quarto com um grupo de lutadores de caraté cheio de crianças filhas da puta que ficavam falando merda. Ficaram a noite inteira escutando um radio.
Domingo de manhã voltamos para o Ibirapuera e Henrique e Michel conseguiram se inscrever em Gurps Arena. Ganharam a primeira luta mais na segunda devido a trapaça da dupla adversária perderam. O melhor desse dia foi que eu joguei uma aventura mestrada pelo maior escrito de RPG do Brasil, Marcelo Cassaro, o cara é muito legal, o máximo mesmo. Mestra igualzinho a mim.
Assisti palestras. Participei de leilões de jogos. Ganhei sorteios. Enfim, foi um lindo dia! Seis da tarde. Voltamos para nossas vidinhas comuns e cheios de motivação para continuar a jogar RPG cada vez mais e melhor, pois RPG é a melhor coisa do mundo!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Factóide # 02 - 02/ 04/2001
Factóide / 02 de abril de 2001
Salsichas, estágios e patricinhas...
Sinto-me atordoado ao admirar esse insano mundo novo que a cada dia se amplia diante de meus olhos. Que nada mais vêem que o caos da diferença. Imaginem como seria belo se todos fossem iguais e sem desejos individuais? Não teríamos guerra, ódio, inveja ou tristeza. Deixaríamos, talvez, de sermos humanos, porém seriamos mais felizes. Afinal alguém já viu uma cadeira reclamar? Prancha de madeira com quatro pernas em que qualquer um senta assim que deseja. A cadeira não expressa sentimentos, portanto não demonstra tristeza! Maravilhoso, que tal se todos os seres humanos do mundo fossem transformados em cadeiras? Adeus fome mundial!
A idéia é boa, mas precisa ser desenvolvida por pesquisadores renomados, que possam através de vastas pesquisas (com amplo referencial bibliográfico) chegar a uma resposta a seguinte pergunta: Como transformar um ser humano em cadeira?
Enquanto não encontrarem uma reposta a essa questão crucial deveremos nos contentar em viver em um mundo cheio de imperfeitos seres humanos. Em grande maioria insatisfeitos com sua situação atual. Frustrados e magoados humilham uns aos outros. Todos se consideram com a razão e não ligam de atirar a primeira pedra.
O mundo existe em meio a um turbilhão rodopiante de anseios e desejos que combinados muitas vezes geram desgraças. Como a derrota da seleção brasileira para a França na ultima copa do mundo.
Mas qual é a ligação de tudo que eu já disse com o título deste factoíde? Nenhuma e toda. Desde quando o caos faz sentido?
Afinal, não somos cadeiras...
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Por onde eu devo começar? Talvez pelo momento em Guimbler encontra os doidos que acreditam estar salvando o mundo? Ou pelo seu nascimento? Opto pela segunda opção porquê senão vocês provavelmente não vão compreender o rumo que ele toma em suas decisões.
Guimbler nasceu cerca de 13 anos atrás. Ele era um goblin como qualquer outro de sua ninhada, exceto pelo fato de sua pele ser azul como uma safira. Seus pais e o shaman da tribo acharam que esse era um sinal de mau agoro e o pobre e inocente goblinzinho foi condenado a ser jogado de um desfiladeiro para acalmar os deuses. O shaman o levou até o desfiladeiro mais proximo da floresta (na verdade o buraco-aterro de uma cidade próxima. Sabe como é, goblin vê tudo em perspectiva diferente).
Seria normal que Guimbler tivesse morrido naquelas condições. Mas Guimbler era inteligente! Desde recêm nascido ele já tinha uma noção do mundo a sua volta. Do shaman ele memorizou o amuleto de osso de rato que o mesmo usava, e de seus pais o cheiro de covardia. Graças a essa inteligência ele conseguia sobreviver seprando coisas comiveis do meio do lixo em que vivia. Por dois anos ele viveu com medo do mundo que havia fora do buraco. Por dois anos ele viveu de restos e lutava todos os dias para não ser morto pelos ratos atrozes do lugar. Quandos as pessoas iam ao lugar se desfazer de seus lixos ele as escutava falar. E graças a sua alta inteligência conseguiu aprender a lingua comum. E de pedaços de papel ele conseguiu, sozinho, se alfabetizar. Oque o ajudou a tirar seu nome de um pote de pasta de amendoin: Guimbler.
Sua sorte mudou apenas no dia em que ouviu a voz do que imaginava ser um anjo (ele havia visto a figura na capa de um livro perdido em seu buraco). Munido de coragem ele escalou as paredes do aterro. Se escondeu entre arbustos e viu uma pequena menina humana que cantava e colhia pequenas ervas e fungos no bosque proximo ao aterro. Ela tinha longos cabelos negros como o carvão, pela branca como leite ainda não coalhado e olhos azuis e lindos como Guimbler! (que se achava lindo apesar de tudo)
Ele ficou tão encantado que não percebeu quando três meninos o prenderam com um saco de batata e começaram a bater em seu frágil corpo com pedaços de pau e pedras. Guimbler não entendia direito porquê estava apanhando e ouvia os meninos gritarem coisas do tipo: "Eu sou um aventureiro agora!" " Vamos matar esse monstro e nos tornar heróis!" "A mamãe falou pra gente não se atrasar, hoje tem batata assada!" "Cala Boca gordo! Só depois de matar o monstro e pegar o tesouro!". Mas por sorte o anjo viu oque estava acontecendo e ao parar de ser espancado ele ouviu: "Deixem ele em paz senão eu transformo vocês em sapos!" "Corre galera! A menina bruxa tá aqui! A gente ainda não tem arma mágica pra matar bruxa!"
__ Você está bem pequenino? - disse a menina ao tirar Guimbler de dentro do Saco.
__ Guimbler com dor, mas Guimbler feliz em conhecer anjo! - disse ele enquanto guspia em sua mão e tentava pentear seus três fios de cabelo.
__ Imagina! Eu não sou um anjo. Longe disso! Meu nome e Esbeth e vivo em uma torre no meio da floresta com minhas três tias. Sou apenas uma aprendiz de bruxa.
__ Bruxa? - peguntou Guimbler curioso.
__ É tipo um mago, só que voamos em vassouras. - disse Esbeth enquanto olhava Guimbler curiosa.
__ Eu sei oque cê tá oiando. É minha cor bunita né?
__ Nunca vi um Goblin Azul antes! Oque você acha de vir comigo? Minhas tias vivem reclamando que eu não tenho um familiar. Você gostaria de ser meu familiar?
__ Oque Guimbler teria qui fazer? - disse ele com os olhos lacrimejando de felicidade.
__ Apenas me acompanhar, tentar me proteger e me fazer pequenos favores como me substituir na limpeza dos nove níveis da torre. Coisas fáceis sabe?
__ Guimbler aceita! Guimbler feliz. Você primeira amiga de Guimbler! De toda minha vida!
Assim Guimbler se tornou familiar de Esbeth, a aprendiz de bruxa e passou a viver na torre. A torre era modesta e nela eles viviam com três bruxas. Elas acharam Guimbler estranho mas permitiram que Esbeth ficasse com ele, porquê achavam que ele fosse morrer como os outros familiares da menina (queimado em forno por acidente, emagado por caldeirão, queda do alto da torre, ou coisas do gênero). Mas Guimbler durou! Pois sobreviver era sua especialidade! Mesmo quando a menina esquecia de lhe dar comida ele se virava com as baratas ou aranhas que infestavam a torre. Ele resistia até aos duros trabalhos impostos pela menina que quanto mais ia se aperfeiçoando nas artes da bruxaria, mais o obrigava a substitui-la em serviços domésticos. Mas Guimbler não ligava porquê ela lhe dava atenção as vezes. E lhe chamava de formas carinhosas como "Traste imundo", "Ralo de bureiro", "Aborto de Orc". As vezes o tom de voz da menina era ofensivo, mas mesmo assim ele estava feliz apenas por ter atenção. E tudo aquilo era muito melhor que o lixão! Os ratos eram menores!
Mas felicidade é curta igual as pernas de Guimbler, que começou a ver sua alegria acabar três anos depois quando a mais velha das bruxas morreu. Por conta disso Esbeth foi promovida a bruxa e a mesma não tinha mais tempo para brincar com Guimbler. Ela simplesmente o ignorva! Pior doque maltratos para Guimbler era ser ignorado. Era como se mais uma vez uma pessoa que deveria cuidar dele o jogasse fora! Seus pais o fizeram, sua tribo o fizera! Mas ver Esbeth fazendo-o era algo tão ruim que pela primeira vez em sua vida ele ficou com vontade de se vingar. Da menina, de sua raça, dos humanos e de todo o mundo! Era como se naquele momento o inocente Guimbler morresse.
Com a morte de sua inocência ele começou a exergar as coisas de forma mais prática. Se ele queria se vingar ele deveria ter poder. E olhando para seu corpo frágil ele rapidamente concluiu que o único jeito de consegui-lo seria usando a mesma arma de Esbeth. A bruxaria! E ao longo de onze anos ele usou as noites em que as bruxas dormiam para se esgueirar até a biblioteca e memorizar os feitiços para pratica-los quando estivesse sozinho. Os primeiros cinco anos foram de frustração. Tudo que ele conseguia fazer era conjurar pequenos torrões de pedra que ele varria para o canto do porão em que vivia. Eram tantos torrões que ele consegiu fazer um montinho com eles. Cuja altura era suficiente para que ele conseguise prender uma corda em uma das vigas do porão. Com essa corda ele fez uma forca e decidiu por um fim a sua pobre existência. Mas antes que ele saltasse do monte de terra, uma mão de terra segurou sua fina canela! Ele olhou para baixo e viu que as pedras que ele havia conjurado se tornaram um criatura mágica de terra! Ele tinha criao um familiar. Isso provava que ele estava no caminho certo em se tornar um mago. A criatura de terra coberta de outros lixos que ele varreu junto a ela foi batizada de Trechi. Motivado por seu familiar ele percebeu que só conseguiria fazer as magias se utiliza-se como ingrediente a terra em todas as formulas. Dai pra frente sua evolução foi constante.
Ao completar 13 anos e entrar em sua idade adulta ele decidiu deixar a torre das Bruxas. Lá ele não tinha acesso a magias mais poderosas e como as bruxas começavam a suspeitar dele... já era hora de partir e voltar quando fosse mais poderoso que as três juntas. No dia de sua partida ele colocou Trechi em um pequena bolsa e foi se despedir de Esbeth que preparava algo em seu caldeirão. A menina havia se tornado uma bela e maldosa mulher. Mas seu tamanho ainda exigia que ela ficasse em cima de um banquinho, de pernas bambas, para conseguir mexer no caldeirão. Guimbler fez uma longa despedida mas ela fez tudo oque não poderia fazer. Ela o ignorou! Com raiva ele conjurou um disco flutuante de pedra sob seus pés e voou na direção de Esbeth empurrando-a para dentro de seu caldeirão. Seja lá oque for que ela estivesse preparando deveria ser algo muito poderoso e ácido! Pois de dentro do caldeirão ela saiu toda deformada e queimada! Finalmente Esbeth aparentava todo o horror contido em seu coração. Naquele dia Esbeth urrou e lhe deu muita atenção! Mas Guimbler não ficou lá para sofrer as consequências. Nesse dia junto com seu fiel elemental ele pegou a estrada e partiu para conhecer o mundo que um dia beijaria seus pés! Ninguêm nunca mais abandonaria Guimbler!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Sempre que escurece e deito minha coluna torta na cama, hora um amontoado de folhas, hora uma pele em cima de palha, lembro-me que mais uma vez estou preso fora de minha amada China.Na primeira vez que deixei meu país eu estava na perseguição de meu meio irmão Linquey. Aquele bastardo havia conspirado contra a vida do Imperador e merecia uma punição digna! Eu já estava no auge de meus quarenta 40 anos de idade, era um general de batalha de um importante feudo da região. Não havia nada que eu temia até que a busca pelo conspirador me fez atravessar um portal envolto em energia místicas. Era comum existir feiticeiros na China, mas nada havia me preparado para oque eu veria ao passar pelo portal.Um mundo absurdo com várias raças demoniacas como anões, elfos e homens dragão. O pior de tudo era que meu irmão havia levado dois dragões malignos da china com ele e os três estavam ameaçando aquele estranho mundo de espada e magia. Estranhamente alguns nativos entendiam minha lingua e graças a isso consegui ser levado a presença da nobreza do local. Baseado na sabedoria que eu tinha na época eu consegui que eles acreditassem que o mundo deles estava ameaçado. Reunindo os maiores heróis do lugar que se chamava Teruna, nós marchamos por todo o mundo e conseguimos derrotar meu irmão e destruir os dragões malignos. O mundo deles e a China poderia dormir em paz.Nessa jornada eu percebi que aquele era meu importante papel como um Krayamon.
Também percebi que a magia era ruim e que graças a ela aquele mundo era fragil e
insconstante. Ajudei a salvar aquele lugar e regressei para a china onde cacei até o ultimo dos feiticeiros e criaturas mágicas que pude encontrar ao longo de 15 anos.Aos 65 me casei com Xien-Lin e tive dois filhos Mei Lin e Mitsu. Minha aposentadoria havia finalmente chegado e já era hora desse velho Eru descansar... mas a vida é uma caixinha de surpresas! Em uma noite qualquer quando eu estava prestes a me deitar com minha esposa eu fui invocado magicamente para outro mundo!Diferente do meu e de Teruna, havia três luas nesse lugar. Em volta de mim vários magos. Fiquei descontrolado! E quando percebi eu estava segurando um maldito goblin proximo a uma caravana. Eu estava nu, com fome e coberto de sangue. Ainda desorientado me deram comida e resolvi segui-los para entender oque estava acontecendo.No caminho eu pude me familiarizar com 4 deles; Joni Rart, um velho como eu que usa uma arma de polvora bem menor que nossos canhões da china; Logan o maltrapilho; Paladino o afeminado e a Elfa que tacou magia em mim e que eu quase matei. Aliais essa elfa me lembrou muito uma outra que era Duquesa em Teruna que era Maligna e que só se importava com sigo mesma. Enfim... só tenho más experiências com essa raça embriagada de magia. A cidade onde paramos era decadente! Vários lugares pareciam pegar fogo e as ruas eram alagadas! O grupo mais o chefe da caravana entregou uns livros em um templo e fomos convidados a ficar nele. Por mim tudo bem, já que no momento meu maior problema era não conseguir me comunicar. Eu precisava de tempo para aprender a lingua dos nativos.O lider local se chamava Dumas e ele nós contratou para descobrir porque estavam roubando tumulos.Após algumas investigações eu cheguei a conclusão de que: 1) o porco daqui é é gostoso, 2) Gente pobre é educada, 3)Gente rica é grossa e 4)O povo fala rápido demais e fica dificil de eu entender!No final do dia eu e Joni fomos em uma masmorra
ivestigar algo relacionado com Enchin (bruxaria) e lá percebi o quanto a idade pesava sobre mim. Nós tivemos que fugir de um bando de esqueletos animados por magia! Humilhação total! Joni até tentou ficar e lutar. Mas o valoroso guerreiro aqui não aguentava ficar de pé depois de ter sido rasgado por um monstro grande e peludo! Chorei e me lamentei por estar fora de casa e por não saber que peça era essa que o destino pregava em mim. Eu que já havia salvado 2 mundo estava em um terceiro a merce da esmolas de estranhos!Nessa noite irei dormir, irei lamentar e me amaldiçoar. Mas amanhã, quando o sol nascer, irei voltar a treinar para recobrar minha velha forma. Pois mesmo sem saber o motivo de eu estar aqui, eu já percebi que esse é outro mundo cheio de magia e que se depender de mim, dedicarei o resto de minha vida para tentar extigui-la! Com dignidade honrarei meus antepassados!