segunda-feira, 27 de outubro de 2008

As lágrimas de Amok - Parte 2

No dia seguinte após escaparmos da masmorra. Eu, Joni, Fresco, Enchin e Logan decidimos voltar no misterioso local e descobrir oque estava acontecendo. Mas antes nos preparamos. Eu relembrei algumas tecnicas de espada e depois fui com o Fresco até uma loja onde ele disse que ia me comprar uma armadura. No local eu encontrei uma bela armadura completa. Eu nunca havia usado uma pois eu achava incomodo. Mas agora que a idade se abateu sobre mim sinto que terei que me acostumar a usar uma. Afinal, ser golpeado por qualquer goblin insignificante que aparecese não era muito digno. Vesti a armadura e quando eu ia sair feliz com ela o vendedor mandou tirar porque meu companheiro Fresco não tinha como pagar por ela! Isso foi muito frustrante sabe? Eu quero ajudar esse pessoal. Mas eles não me dão condições de faze-lo! Enfim. Voltamos a igreja. Almoçamos e de lá fomos para a masmorra que ficava no pântano.
Na masmorra nós andamos bastante antes de encontrar oque pareciam ser zumbis com várias runas tatuadas no corpo. Quase tive que destruilos sozinho porque a sala estava escura e meus companheiros dispostos a lutar não enxergavam nada por conta do Fresco que se escondeu segurando a fonte de iluminação do grupo. Depois dessa sala fseguimos para outras sem encontrar nada de muito útil, até que fomos emboscados com redes. Os mercenarios usaram alguma especie de Enchin e meus companheiros dormiram. Fingi estar inconsciente e vi que os mercenarios nos venderam para a sobrinha de Dumas. A meretriz nos colocou em uma sala e nos cobriu de oleo negro. Quando percebi que ela atear fogo na gente eu tentei conversar com ela em Eru (lingua dols demônios), mas ela era apenas uma idiota e não me entendeu, mas percebendo que eu não estava dormindo ela usou enchin e eu dormi. Quando acordei, chutado por alguem, entrei em furia, arrebentei as cordas e taquei uma rede em cima da bruxa que ficou imobilizada no chão. Fui perto dela e com uma cortina e apaguei a tocha que ela segurava. E para se defender ela usou um enchin em mim que me atordoou temporariamente. Dando tempo para que um lacaio esqueleto a tirasse da sala e lacrasse a porta. O esqueleto usava uma armadura completa enferrujada e vinha para cima de nós. E nesse momento as coisas começaram a dar muito errado!
O grupo que já havia conseguido acordar e em maioria se desamarrar agiu! E no alto da inexperiencia eles começaram a cometer as maiores atrocidades! Principalmente Logan que correu para um canto da sala onde estavam nossas armas. Pegou o mini canhão de Joni e disparou contra o esqueleto que avançava para cima do Fresco. Mas o canhão soltou faiscas ao disparar e isso incediou o corpo já coberto de cicatrizes de fogo de Logan! Logan queimou como nunca! E para piorar o tiro disparado acertou na perna do Fresco que começou a sangrar e ficou inconsciente. Enquanto isso eu arremessei uma escrivaninha no esqueleto retardando-o. Depois parti para cima do mesmo de depois de uma rapida disputa de força com nossas espadas eu destrui sua arma. Antes que eu pudesse finalizar com a criatura a Enchin do grupo já havia apagado o fogo de Logan, pegado seu bastão e golpeado, com força que me impressionou, o esqueleto. Que desmontou na mesma hora. Nesse momento eu a passei a respeita-la um pouco mais e comecei a perceber que talvez ela use Enchin por se sentir fraca. Mas ela tem potencial. Basta ela ser orientada corretamente.
Joni se soltou e nos três tentamos estabilizar o ferimento do Fresco. Depois de algumas tentativas conseguimos estabiliza-lo. Infelizmente Logan estava em situação muito pior. O fogo tinha consumido tanto de sua carne que poderiamos escrever em seus vários ossos brancos espostos! Considerando a situação e nossa total falta de capacidade em cura-lo eu decidi por acabar com seu sofrimento. Com um golpe rapido lhe decepei a cabeça. Pedi que o grupo saisse da sala e ateei fogo no lugar. Assim não sobrariam nada alem de cinzas do corpo do desatrado Logan. Assim ele não seria reanimado com enchin.
Depois de sair da sala seguimos por alguns corredores e descobrimos estar perdidos em alguma fortaleza ou subterrâneo qualquer. Andamos bastante até chegar em um rio de bosta com uma madeira como ponte. Tentei passar com o Fresco em meu ombro mas a madeira cedeu e caimos no rio. Naquele momento eu quase morri pois eu estava usando a meia armadura do paladino. Literamente eu afundei como uma ancora! Joni e a Enchin tentaram nos salvar, mas se algo pode dar errado... dará! E ambos não suportaram meu peso e também cairam na bosta! Iamos todos morrer dessa forma patetica se om capitão da guarda não aparecesse com seus homens e nos resgatasse com ganchos.
Depois disso o Capitão Cisne Preto, ou simplesmnte CCP para facilitar, falou um monte de coisa que eu não entendi. Voltamos a igreja. O grupo conversou com Dumas e em uma vã tentativa tentei descobrir se Dumas me entendia em Eru. Incrivelmente o bom velhinho era entendido nessa lingua. Que ele deve ter eprendido nos intervalos de seus estudos de fazer chá e bater em suas costas com um malho. Enfim. Nos conversamos sobre o motivo de eu estar nesse mundo e ele me disse que provavelmente quem me truxe o fez para usar meu sangue emj algum ritual. Eu já acredito que tentaram trazer algum demonio poderoso e por algum erro (o povo desse mundo faz muita cagada...) me trouxeram no lugar. Poderoso eu até fui... mas infelizmente eles me invocaram 20 anos depois de meu prazo de validade ter expirado.
Aproveitei estar sendo entendido para dizer que a culpa de coisas ruins estarem acontecendo nesse mundo era da pessoas insisitirem em usar enchin. Dumas ficou maluco e me expulsou de sua igreja. Por eu ser contra oque todos acreditam e por eu ser um demônio. Que eles pensam serem todos maus. Mais uma vez eu estava diante de um povo ignorante e superticioso. Que graças a magia tinha alcançado um patamar de comodiade que a todo custo não queria abandonar.
O resto do grupo, junto com um novo membro (cuja descrição meu jogador perdeu por estar na cozinha) veio até mim e fomos até o CCP que nos deu cavalos e nos mandou para algum lugar fazer alguma coisa. Aparentemente relacionado a sobrinha-lambisgoia-do-mau-ateadora-de-fogo-vadia-que-ainda-vou-matar. Como estavamos muito cansado decidimos acampar. Mas como sempre ocorre nesses momentos nos fomos atacados por duas criaturas peludas humanoides com garras enormes. Eles os chamavam de Gorax. Eu acordei e sem perder tempo cortei um ao meio enquanto Joni arrebentou a cabeça de outro com seu canhão. Tentei coltar a dormir mas percebi que alguem havia passado a mão em minhas costas. Olhei para trás e vi o Fresco. Nesse momento me senti bem menos cansado e machucado. Ele deveria estar usando algum enchin em mim! Parti pra cima e ele apontou para a Elfa. Como fazia mais sentido ela ter usado algo em mim eu fui tirar satisfação com ela mas Joni encostou seu canhão em minha cabeça e me impediu. Me acalmei e fui me remoer em meu canto tentando dormir e curar minha ressaca moral. Pois esses dias não estavam sendo fáceis, mas apesar disso começo a entender um poucdo melhor as coisas e estou novamente no caminho da espada.
Mesmo sabendo que jamais voltaria para casa (pois o unico jeito seria aceitando o enchin que eu tanto odeio) eu estava um pouco mais tranquilo, pois eu tinha entendido que meu objetivo em vir para esse lugar era tentar por um fim em tanto enchin! E mesmo morrendo deixaria um exemplo a ser seguido. Um exemplo de alguêm que luta contra todas as dificuldades sem apelar para o caminho mais fácil. Uma barra de ferro pode ser dobrada, mas a vontade de um Krayamon é inabalavel!

1 comentários:

Anônimo disse...

Aeeee... Desenvolvendo motivações!
Muito bão!