segunda-feira, 3 de novembro de 2008

As lágrimas de Amok - Parte 3



Não sei se tenho animo para contar essa parte da história, pois finalmente minha vida nesse mundo chegou em em seu limite de ódio. Mas tendo esperança de dias melhores vou compartilhar os eventos ocorridos até aqui com vocês.

Ainda na mesma noite em que acampamos, fomos visitados por outras criaturas. Ao escutarmos uma musica, fomos atacados por um urso enorme com o corpo coberto de ossos. Esse urso parecia estar sendo controlado por um fantasma. Partimos para cima do agressivo urso e o fantasma pareceu falar muitas coisas para Joni. Mas, para variar, não entendi nada e preferi ignorar. Depois que derrotamos o urso o fantasma sumiu. Olhamos para o acampamento e a Elfa eo Paladino haviam sumido. Impotentes diante desse fato voltamos a dormir com a esperança de que aquela noite agourenta finalmente terminasse.


No raiar do dia seguimos viagem e finalmente encontramos uma fortaleza. Esta por sua vez estava cercada por um exêrcito de mortos vivos. Eles pareciam escavar cemitérios em busca de ossos para serem reanimados por sua mestra. Como eles nos ignoravam, aproveitamos para atacar alguns esqueletos e Joni levou um barril de pólvora até uma ponte e fez com que a mesma explodisse. Isso serviu apenas para atrair a atenção deles para cima de nós. A retaliação deles veio em forma de uma assustadora chuva de flechas que enegreceu o céu sobre nós. Eu me protegi em baixo de meu cavalo, o monge saiu correndo e Joni galopou como louco com seu cavalo. Eu até galoparia mas eu estava destreinado e cavalo para mim só servia para ir de lá para cá sem pressa. Em resumo, meu cavalo morreu e sai correndo para encontrar o grupo na floresta proxima. Fugimos de lá e voltamos para a cidade para avisar o CCP sobre oque haviamos visto.


Na cidade chegamos exaustos. Relatamos oque vimos e o CCP nos deu dinheiro para nos prepararmos para defender a cidade. Parece que foi bastante dinheiro. Não me recordo bem, mas infelizmente era insuficiente para comprar a armadura que eu tanto queria.


Naquela noite as pessoas pareciam estar preparando uma festa na cidade. Por mais que tentassemos alerta-las elas nos ignoravam. naquele momento comecei a pegar nojo daquela cidade de estranhos que eu teimava em tentar ajudar. Aliais tudo que eu encontrava nessa cidade era ingratidão. Bom, mas o universo era justo e foi só anoitecer que a cidade começou a ser atacada por uma horda de mortos vivos que surgiam dos canais e por todas as estradas da cidade.


Eu e meus companheiros estavamos atonitos sem saber para onde ir até que o CCP apontou para um barco de guerra que estava prestes a ser tomado pelos desfalecidos. Fomos para lá tentar impedir que os mortos os usassem para explodir a cidade. Mas eles bloquearam nosso acesso e conseguiram derrubar vários predios com o canhão. Quando finalmente alcançamos a arma do inferno eu corri e estourei a engrenagem da mesma com a espada de um morto que eu havia derrotado. Depois disso o monge plantou um explosivo no barco e pulamos na agua. A explosão entrou em contato com o deposito de polvora do barco que ao se explodiu levou boa parte da cidade com ele. Bom pelos menos não seria mais usado para fazer o que nossa inabilidade provocou muito mais rápido : a destruição de boa parte da cidade.


Na margem eu e Joni decidimos abandonar a cidade e o monge correu para a igreja para tentar ajudar o padre Dumas. Em nossa fuga fomos a nado para bem longe da cidade e montamos acapamento em um pantano. Durante a noite encontramos um nobre que haviamos visitado na ivestigãção sobre os tumulos arrombados. Ele parecia fugir desesperado com um livro. E para mim livros valiosos são os de mago. Logo eu o atordoei e quando tentavamos interroga-lo ele começou a ofender Joni e a ultima coisa que lembro foi quando ele guspiu em mim. Ao sair de meu estado de fúria eu vi que ele estava morto dividido em vários pedaços. Joni olhava para mim horrorizado como se eu fosse alguma especie de monstro. Naquele momento percebi que tinha que aprender a controlar minha fúria, pois corria o risco de machucar algum amigo.


Na manhã seguinte, depois de eu entrar em fúria logo de manhã para não correr o risco de faze-lo novamente por acidente, voltamos para espiar se a cidade tinha sido totalmente destruida e vimos que a defesa havia ganhado dos invasores. Nos precipitamos em fugir? Acho que não. Eu e Joni não somos moleques corajosos em busca de gloria. Nos sabemos que estamos velhos e que temos que fazer qualquer coisa para continuarmos vivos.


Voltamos para o padre que ainda estava vivo. Tive uma enorme discussão com ele e no final das contas ele percebeu que eu queria ajudar mas que ninguem me dava condição para faze-lo. Para melhorar a interação no grupo ele usou de livros magicos que fizeram Joni e o Kuririn (Joni usou esse nome quando falou com o monge) aprenderem o meu idioma de Eru. Fui contra mas se eles se sentem felizes usando magia tudo bem. Eu já estava percebendo que para acabar com a magia nesse mundo eu deveria ir direto a fonte e não ficar atacando os simples usuários dependentes dela. Depois disso Dumas mandou os dois sairem para obter informações. Depois de treinar um pouco no cemitério da igreja fui dar uma volta para tentar conhecer melhor essa cidade. Vi coisas incriveis como golens animados por madeira e porções de quatro tipos de queijo que eram servidos na taverna. Quando eu ia voltando fui encurralado em um beco por magos da seita que havia me trazido a esse mundo. Infelizmente para esse pobre velho, eles eram poderosos e conseguiram me dominar com enchin. Fui obrigado a escutar um discurso de que eu deveria matar o Joni antes que ele vira-se um ser magico e bla,bla, bla. Como esse mago da serpente era idiota! Se eu tivesse que matar todo mundo com potencial a ser corrompido por magia eu teria que matar todos os seres vivos desse mundo! Eu caçoei dele e disse que não me daria ao trabalho de faze-lo e que se quisesse me matar poderia faze-lo. Eu não tinha medo. Mas ele fez pior doque isso! Ele me amaldiçou com enchin e meu corpo voltou a ter a aparencia de quando eu tinha 20 anos de idade! O auge de minha forma física e inexperiência. Eu ameacei me matar e ele disse que nem isso eu conseguiria. Não dei bola e o ataquei mesmo assim. Mas depois de sofrer o golpe ele sumiu com uma risada. Voltei a igreja e depois de convencer meus companheiros que eu era eu mesmo nos decidimos, graças a informações obtidas por Joni, subir o rio em direção a um templo perdido que seria usado pela sobrinha-vadia-do-mal para ressucitar sua mãe. Nos preparamos e seguimos viagem após contratarmos um barco rapido e humilde.


A noite atracamos em uma vila pantaneira construida em palafitas. Meus amigos foram para o bar enquanto eu decidi me aperfeiçoar na mata que os aldeões diziam ser perigosa. Ignorei esse fato e fiquei a espera de um desafio. Para minha surpresa meu desafio foi resistir a uma fogosa mulher que nua tentava me seduzir. Tentei me focar em minha esposa que me esperava em casa... mas os impulsos que eu tinha quando jovem voltaram junto com minha forma física rejuvenescida. Não resisti e tive que dar para essa mulher misteriosa um pouco do velho vigor de ferro dos Krayamons. Algumas horas de sexo selvagem depois ela tentou me atacar, mas a coitada não esperava que eu ainda estivesse acordado. Me defendi e depois a nocauteei. Deixei seu corpo no pantano e segui em direção a ruidos de acampamento que vinham da mata. Para minha sorte, ou azar eu encontrei um acampamento de enormes ogros completamentes armados e de armadura! Com eles eu teria minha segunda forma preferida de prazer. Um deles tentou me surpreender e o decapitei antes que os outro quatro viessem em minha direção. Foi uma luta até justa para eles. Mas eu estava furioso e tinha que descontar isso em alguêm! Um a um eles caiam e minha vitoria só não foi plena pois o líder deles lutava melhor que eles. Aproveitando-se de minha exaustão ele me derrotou logo apos eu voltar de meu estado de fúria. Mas para meu espanto minhas feridas se fecharam na mesma velociade que foram feitas. O cultista não estava brincando quando disse que eu não conseguiria me matar! O combate seguiu e eu só consegui derrotar o ogro depois de quase morrer pelo menos mais duas vezes. Depois disso eu tentei me mata de várias formas mas em vão. O problema maior era que os ferimentos que me matavam cicatrizavam mas continuavam doendo depois disso. Não era uma dor incapacitante, mas era algo que eu só conseguia ignorar graças ao meu treinamento de guerreiro.


No final voltei para o barco onde meus amigos dormiam. E no caminho eu refleti que minha situação era ironica e trágica. Eu não poderia mais seguir o caminho dauqele que desiste da magia porque eu era magia! Mesmo assim sempre havia um caminho. Sempre havia uma escolha. Eu não ia fazer a vontade de ninguem a não ser a minha. E nesse momento minha unica vontade era fazer algo tão grande que esse mundinho pensaria duas vezes antes de usar magia novamente. Mas agora eu combateria fogo com fogo! Já que eles gostam tanto de magia eu a usaria para que eles sentissem um pouco do gosto amargo da mesma descendo goela abaixo! Eu não tenho poder para isso? Posso não ter agora, mas no futuro terei! Pois agora eu tinha todo o tempo do mundo para isso!


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