terça-feira, 18 de novembro de 2008

Factóide #4 - 15/ 11/2008


Nada em minha defesa Senhor Meretrícimo!
Meu estômago ainda grita. Meu corpo semi-anestesiado está fraco e indisposto. Apesar de já ter tomado remédio, o que me permitiu um rápido cochilo pela manhã, minha cabeça ainda lateja.
A maior vantagem de não beber é que quando a gente o faz sempre acaba passando mal. Mesmo que seja apenas com uma garrafa de vinho de teor alcoólico de 11%. O bom de ter bebido vinho foi que quando eu vomitei na pia da cozinha, lá pelas 4 da manhã, parecia que eu estava vomitando sangue e pedaços de cérebro (por causa do queijo que comi junto).
Eu poderia me dedicar a explicar porquê eu fiz isso. Mas seria uma perda de tempo tremenda. Poderia dizer que foi para esquecer.. mas essa não cola já que mesmo sentindo que caminhava na lua (quando tinha que ir no banheiro vomitar, foram 2 vezes durante o sono) eu tinha plena memória de tudo que ocorria. Poderia dizer que bebi pelo prazer! Mas essa é outra besteira! O vinho estava horrível da primeira taça até a última. Então por que diabos eu passei mal voluntariamente? Eu sei.
Para aumentar minha experiência durante a embriaguez eu resolvi assistir um filme enquanto bebia. Minha primeira escolha era Rock Balboa. Afinal era um filme triste com alguém que perdeu tudo, assim como eu e que no final conseguia se erguer.
“O importante não é quantos socos você consegue dar na vida e sim quantos você agüenta tomar!” (Rock Balboa)
Mas ao chegar em casa do trampo lá pelas 23:30 (já com a garrafa na mão) eu descobri que não tinha esse filme. Aí depois de muito escolher decidi por Efeito Borboleta. Outro filme didático. Afinal mostra que mesmo que pudéssemos alterar o passado as conseqüências poderiam ser desastrosas. Achei o filme mas ele não rodou! Fucei mais um pouco e vocês nem imaginam que filme acabei pegando. (pausa para pegar água e comer uma torrada) Peguei A QUEDA, filme que conta os últimos momentos de Adolf Hitler. Posso contar toda a história de desespero que vi. Mas do meio do filme para frente o álcool já tinha me pegado de jeito.
Eu ria sozinho, via minha mão deixar ondas no ar, chorava, gritava. Cada explosão ou cena impactante era um soco no estômago que eu tinha que agüentar. Um espetáculo deprimente. Infelizmente meu gato ficou na beira do sofá olhando para mim sem entender... mesmo assim eu olhava para aqueles enormes olhos verdes e via ele dizer: “Pra quê isso?” Eu sei! O negócio deve ter sido intenso para ele também. Pois é de costume ele me fazer carinho todo dia quando eu acordo. Mas hoje ele ainda nem pensou em chegar perto de mim. Tá certo ele. Depois de vomitar na pia ainda faltava ver o fim do filme. Voltei para o sofá e rezei para que o meu martírio acabasse. O filme era bom, mas o que eu estava fazendo comigo não era.
No término fui cambaleando para a cama. Como já disse levantei algumas vezes para vomitar e finalmente acordei para escrever esse factóide confuso. Mas menos confuso do que eu gostaria. Nem tá parecendo um factóide... talvez se eu falasse de cadeiras... ou de tigre com chocolate. Blah! Tanto faz né? Quando a ressaca passar eu vou estar bem melhor. Lamento por quem sentir pena de mim ao ler esse factóide. Esse foi um ritual de passagem e como tal tem outra utilidade além de causar comoção. Já vou indo pois ainda tenho que encontrar algumas pessoas para as quais ainda não pedi perdão. Afinal de contas. EU SEI

1 comentários:

Anônimo disse...

Iraaaado!
Mas ta certo, se é pra entrar na fossa, tem que ser com vinho barato mesmo!
Ehehe