sábado, 29 de novembro de 2008

Contos de Mítica

Ontem e hoje, a história de um visionário
Sinceramente não entendo. Meu ultimo ataque deveria ter sido bem sucedido. Tudo estava armado para a perfeição. Até mesmo os motores da nave Bone Finger haviam sido sabotados. Quando fizemos a abordagem aérea tudo ocorreu como o esperado. Meus aliados Githzerais saltaram de dentro da cavidade óssea de meu aliado Dracolich Teophilis. Eu e o draco mantivemos distância e nos aproximavamos ocasionalmente para efeturar nossos ataques.

Um destaque especial devo dar a coragem de meus aliados Githzerai. Eles eram apenas cinco mas mesmo assim conseguiram enfrentar em pé de igualdade toda a tripulação da barca aérea. Em meio as nuvens que eram cortadas pela embarcação, avariada pela explosão causada pela sabotagem, o combate seguia. Mesmo montado na nuca de Teophilis, meu aliado dragão esqueleto eu pude ver o mais odiado de meus inimigos. Reeper. O meio demônio. Ele mirava em mim com os canhões da nal mas sem exito conseguia acertar meu agil amigo morto vivo.

Mas antes de continuar esse trecho eu gostaria de contar como cheguei ao ponto de me ver impelido a atacar de forma tão suicida o exercito do poderoso Reino de Makesh.
Tudo começou quando eu e minha amada decidimos fazer algo para acabar com a guerra que assolava nosso país, nossa amada Noctar. Nosso governantes estavam mais preocupados com a glória de massacrar o reino selvagem de Pantus doque com a prosperidade de seu povo. Eram tempos dificeis. E pensamos que se usassemos nossa musica conseguiriamos induzir jovens de reinos vizinhos para se juntar ao exercito de nosso país. Não que fossemos a favor da guerra, apenas acreditavamos que se ela acaba-se rápido o povo pararia de sofrer. E se para isso nos tivessemos que ajudar, o fariamos de bom grado.

Por dois anos percorremos todos os países que aceitavam nossa estadia. Nossa banda Noite Eterna era um sucesso e nós adoravamos aquilo quase tanto quanto a certeza de que estavamos ajudando a por um fim na guerra que flagelava nosso país. Nosso erro foi nos apresentarmos em Alastyr. Pois apenas nesse país eles perceberam que estavamos manipulando a mente dos jovens. Por consequencia enviaram uma divisão do DSE deles, disfarçados como outra banda, para percorrer nossos passos e desfazer nossas induções mentais com sua musica demoniaca. Eles usavam o nome de Lords e nada podiamos fazer contra eles sem quebrar nosso disfarce.

O final de tudo veio quando nos apresentamos em Makesh. Com autorização de um dos chefes criminosos da periferia sul, nós nos apresentamos nela. Após o show tivemos a grata surpresa de uma velha amiga nossa: Akra.

Nós encontramos Akra ainda quando ela era criança em um vila na fronteira de nosso país com Pantus. Sua vila tinha sido atacada pelos bárbaros e todos tinham sido massacrados. Apenas essa pequenina havia sobrevivido. Não é costume entre meu povo adotar crianças de outras raças. Nós Elfos Negros somos muito puristas em relação a nossa cultura. Entretando minha esposa não podia ter filhos e acabamos nos apegando a pequena Akra. A criamos como uma filha e a apoiamos quando ela desejou seguir carreira militar em Makesh. Pois seu ideal era galgar patentes e conseguir de alguma forma fazer com que o exercito daquele país ingrato nos ajudasse em nossa guerra.

Em nosso camarin Akra nos contou que estava indo bem em sua carreira militar. Ela estava animada. Infelizmente tivemos que usa-la naquele instante. Nós sabiamos que o s Lords haviam nos seguido até Makesh. Portanto pedi que ela usasse sua influencia e fizesse com que os Lords deixassem a cidade.

No dia seguinte ela exagerou e acabou usando seus comandados para explodir a pensão onde os Lords estavam hospedados. Infelizmente ela não conseguiu escapar sem ser presa por outro capitão que havia chegado ao local. Ainda na periferia nos fomos avisados do incidente e preparamos nossa fuga da cidade de Patela, capital de Makesh, antes que nos prendessem por crimes de Guerra.

Estavamos quase passando pelo portal da muralha que cercava a periferia quando fomos interceptados pelos antigos comandos de Akra. Ele baixaram as grades, mataram os cavalos de noassa carruagem e começaram a nos atacar. Lutamos bravamente. Mas eu perdi toda minha concentração quando o meio-humano Reeper matou minha amada e aprisionou sua alma em seu bracelete. Ainda tentei me vingar. Até mesmo achei que tinha matado-o quando fui obrigado a fugir.

Alguns dias depois me escondendo em becos como um miseravel qualquer um bardo de voz estridente me encontrou. Ele disse que conhecia minha história e que seu senhor poderia me ajudar. Sedento por vingança aceitei sem pestanejar.

O tal líder do submundo era um home de constituição forte. Cabelos longos e barba castanha. Se vestia com simplicidade, mas ostentava alguns itens mágicos estratégicamente ocultados em suas vestes. Ele me perguntou se eu desejava poder para me vingar. Disse que sim e um lacaio dele veio até a mim e me mordeu.

Alguns dias depois quando as alucinações passaram eu havia mudado. Não era apenas um elfo negro. Era uma aberração que só poderia sair a noite e que deveria me alimentar de sangue. Era um vampiro. Mesmo assim não me importei pois me senti mais poderoso. Ulizei esse poder para criar seguidores menos poderosos e na primeira oportunidade que tive tentei me vingar da Tropa da DSE que havia me feito cair em desgraça. Infelizmente outro fracasso.

Eu teria tentado mais uma vez se meu "padrinho" não tivesse intervido e feito com que eles tivessem sido presos. Presos no mesmo lugar que minha mada. Ironico não? E por cinco anos servi meu bem feitor. Por cinco anos eu vi como ele apodrecia o País de Makesh por dentro de sua cidade mais importante. Se eu ainda tivesse meus sentimentos eu até ficaria com pena das pobres pessoas. Mas não era.

Cinco anos depois para minha satisfação descobri que eles haviam sido soltos e mandados para Delus fazer alguma missão importante. Utilizei meu Patrono e graças a ele subornei um Capitão do DSE que nos ajudou com extremo bom grado, para que ele plantasse uma magi-bomba no navio que a Tropa utilizaria em sua viagem. Além disso fiz um acordo com o povo do subterrâneo, as criaturas de pele amarela e olhos de tigre, os Githzerais. Além de pactuar com o Dracolich que servia meu patrono.

Mas como eu ia dizendo, estavamos quase ganhando quando o tenente Gaar se libertou de sua imobilização provocada pelos Githzerais. Sem demorar ele começou a dançar entre os Giths com suas espadas. E eles foram tombando. Eu estava furiososo! Mas com o poderoso Teophilis ao meu lado eu não poderia perder! Mas ai que as coisas derão uma virada para o lado deles. De alguma forma eles conseguiram reativar o campo mágico que protegia a nave de ataques externos. Nesse momento resolvi me retirar pois não havia nada a ser feito além de aguardar.

Mas estou sendo paciente. Estou acompanhando-os de perto. Me preparando novamente e no momento em que eles menos esperarem lá estarei eu atacando novamente. Em nome de minha amada e de Akra eu irei ter minha vingança. Eles acabaram com nossa visão de uma Noctar em paz! Acabaram com nosso sonho de amor. Não importa o custo. Ao me tornar um vampiro já sacrifiquei meus dias, mas se precisar eu sacrificarei muito mais! Pois ontem eu vivia por amor mas hoje vivo por vingança!

Juro por Noctar! - Claus Schimirstophen

- Resquícios de um diário encontrado em um monte de cinzas -








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